Inspirado na divisão da Economia em Microeconomia e Macroeconomia, pode-se observar a sustentabilidade, sobre dois ângulos diferentes. Na micro-sustentabilidade, o foco estará nas ações que os agentes sociais (instituições e indivíduos) realizam para mitigar seus impactos existenciais perante a capacidade de suporte do Planeta.
Desse modo, na micro-sustentabilidade, cada ação individual poderá ser medida e fará um sentido, "in loco", por sua contribuição ao planeta. Aqui não se avaliam os resultados no conjunto planetário, pois cada ação individual não representa um grande efeito mitigador de impactos na Biosfera.
O que importa, na esfera individual, é a assunção das responsabilidades individuais que, no conjunto, possam fazer a diferença, assim como a criação de mentalidades e do consciente coletivo sobre o assunto.
Do ponto de vista da macro-sustentabilidade, estarão as políticas públicas dos Estados e dos organismos internacionais, responsáveis pelo planejamento, organização e controle das economias nacionais e internacional e de outros assuntos relativos à sustentabilidade, como a paz, o ambiente, a segurança alimentar, os direitos humanos etc.
Como são níveis interativos, ambos se influenciam reciprocamente e tendem a formar um ciclo de avanço crescente na materialização da sustentabilidade, em todos os níveis de realização existencial humana no planeta.
