Paul Krugman publicou um interessante ensaio intitulado "Reduzindo o Carbono". Ele faz uma reflexão antevendo as novas regras que serão emitidas pela EPA (Environmental Protection Agency), sobre o controle da emissão de carbono nos EUA, visando limitar o câmbio climático.
Interessantemente, ele trabalhar com os argumentos dados pelo lado oposto, a partir do relatório apresentado pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos, a maior opositora a se manifestar em público. Segundo ela, rigores na emissão de carbono ocasionariam custos diretos de 56 bilhões de Dólares aos EUA.
Para Paul Krugman, partindo-se dessa premissa e se verificando que o PIB anual dos EUA é de 17 trilhões de Dólares, este seria um custo ínfimo, perto dos benefícios trazidos ao ambiente e, levando-se em consideração o papel mundial deste país na formulação de políticas públicas em outras nações.
Na prática, o custo de vida de cada família seria aumentando em 200 Dólares ano, em lares com renda média de 70 mil Dólares ano. Logo, quase nada se comparado ao que se paga de tributos, taxas e outras despesas no Brasil. Foras os benefícios inegáveis da redução da emissão de carbono.
Com isso, Paul Krugman demonstra que os únicos interessados na manutenção do status quo atual, em manter as emissões atuais, são aqueles do lobby que lucram com isso, especialmente produtores americanos de carvão mineral e suas termelétricas poluentes.
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Vide também: www.epa.gov
