Evitar os Micropoluentes de Fármacos na Água Tratada

A Organização Mundial da Saúde já admite uma certa dose de resíduos de fármacos na água tratada, em nível mundial. Detalhe para o fato de que, assim como a grande quantidade de outros produtos químicos, a sua presença não precisa ser testada. O que isso implica?

Segundo reportagem publicada na Gazeta do Povo, por Amanda Audi (para ler, clique aqui), ao beber água tratada, tida como potável, você pode estar ingerindo resíduos de fármacos e outros produtos químicos, sem saber. Isso ocorre porque uma água para ser tida como potável deve cumprir requisitos mínimos de qualidade, os quais ainda não contemplam avaliar presença de fármacos.

No caso dos resíduos de antibióticos, isso é um complicador, tendo em vista o aumento da resistência das bactérias. Mas não é somente isso, resíduos de anticoncepcionais podem influenciar a regulação hormonal em homens; sendo que até resíduos de drogas ilegais já foram encontrados. 

Dentre as poucas soluções existente está em evitar o descarte de medicamentos em rios, lagos ou mesmo no esgoto, assim como optar pelo uso de anticoncepcionais de baixa carga hormonal, fitoterápicos.

Beber água engarrafada é a solução? A resposta não é precisa, uma vez que tais testes sobre a presença de resíduos de fármacos também não são realizados nas fontes onde são coletadas as águas. Isso ocorre porque ainda não há no Brasil uma ONG a exemplo da Drinking Water Inspectorate, da Inglaterra. Para ver um exemplo disso, clique aqui.