O MetaReverso do ESG-NFT

 O termo metaverso foi cunhado por Neal Stepherson na obra "Nevasca". Ele designa um espaço virtual e coletivo compartilhado com o mundo real. Porém, além de ser um mundo virtual que tenta replicar a realidade. O MetaReverso é retorno do mundo virtual para a realidade, a retroalimentação obtida a partir da criação do mundo digital e de uma inteligência que se volte a retornar efeitos na realidade externa. Trata-se de uma ação em dois passos, primeiro o metaverso, depois, o metareverso.


Nesse sentido, o MetaReverso não é um universo digital paralelo, mas sim, um algoritmo capaz de causar alterações no mundo real. Sua origem decorre de uma ação no mundo real sobre o mundo virtual, de tal modo que, com ela, se espere novamente um retorno ao mundo real. Trata-se de um ciclo a ser retroalimentado infinitamente, com a capacidade de gerar uma transformação permanente na realidade.

O instrumento para que isso ocorra na prática chama-se ESG-NFT. Por ele, a partir de uma ação registrada no mundo real, criaremos um token único digital, a dimensão do metaverso, a registrar para sempre no mundo virtual um ativo intangível de crédito social ESG, mensurada binariamente como valor 1. Por ser um ativo intangível, o ESG-NFT tem sua validação perpétua garantida pelo serviço prestado à natureza, que o originou e está registrado em sua confecção.

Por seu turno, o valor econômico obtido na venda deste ativo permite a ocorrência do seu metaReverso, quando então, um outro ativo, desta vez misto, cuja natureza é tangível, no sentido em que se direciona à imobilização perpétua de áreas de interesse ecológico, mas também intangível, uma vez que atribui a cada ESG-NFT a relação abstrata com a proteção dessas áreas, de maneira permanente e identificada.