São três vetores analíticos para se observar as decorrências do viver sustentável: a sua estruturação, o seu funcionamento e a sua sistematização. Toda a proposta de sustentabilidade aplicada deve levar em consideração sua capacidade de responder a esses três vetores.
Do ponto de vista da estruturação, observam-se as regras morais e jurídicas aplicáveis ao contexto sustentável em análise. Regras que podem ter origem estatal ou auto-regulamentar. Qualquer proposta sustentável seguirá alguma forma de estruturação regulamentar e isso deve ser observado, visando detectar sua adequação ao que se propõe.
Do ponto de vista do funcionamento, observam-se as metodologias de aplicabilidade, a tecnologia empregada e sua eficácia em produzir os resultados esperados em termos de mitigação ou eliminação de danos à capacidade de suporte observada, naquela determinada proposta de realização humana.
Do ponto de vista da sistematização, observam-se os efeitos ampliados e indiretos das propostas adotadas em outros contextos e níveis de realidade, sua colaboração avançada para a melhoria do conjunto e seu potencial de influência na modificação de comportamentos e no contágio social na adoção dessa inovação.
