Fair Play significa jogo limpo. No caso da sustentabilidade aplicada, significa que, na adoção do pacto da sustentabilidade, os deveres assumidos, precisam ser expostos com clareza e objetividade. Além disso, ter Fair Play significa também cumprir tudo o que foi assumido exatamente como contratado.
O Fair Play é um ato de coerência, entre a adoção teórica da sustentabilidade e sua efetividade prática. Sem Fair Play, a sustentabilidade pode ser apenas mais um discurso politicamente correto, sem equivalente ético na realidade.
O Fair Play reflete o princípio da confiança, o nível ético e da boa-fé que deve mover as relações humanas. Se há Fair Play relacional entre pessoas, físicas ou jurídicas, há evidências de sustentabilidade e esse indicador deve ser ressalvado em qualquer balanço social.
Sem Fair Play, cai-se na vala comum da Lei de Gerson, do Macunaíma, o herói sem caráter, que até pode defender a sustentabilidade, mas o faz com interesses escusos e visando apenas o ganho individual, sem qualquer responsabilidade (dever) pela aplicabilidade ou efetivação desse direito fundamental.
Fair Play se faz por empresas e indivíduos. Empresas por auto-regulamentação de suas condutas e formas de negociar e interagir em sociedade. Indivíduos fazem ao assumir os deveres pessoais do pacto de sustentabilidade pessoal.
Fair Play, enfim, é ato civilizatório de alto valor, presente não só na sustentabilidade, mas essencial quando se fala deste direito fundamental ao futuro.
