Recursos Naturais, Superpolução e as Necessidades do Minimalismo

Pensar no mundo superpovoado, com alta demanda de recursos naturais e chegar na existência de uma crise ambiental provocada pelo homem, requer uma solução que pode ser aplicável por todos: o Minimalismo Existencial.
Não existe vida e economia humana sem o consumo dos recursos naturais do planeta. Logo, consumir é viver.

Mas quando se chega à existência de uma superpopulação, consumir passa a ser morrer. Morte da natureza, enquanto sistêmica planetário de manutenção da vida, a qual cria e recicla o que é consumido, para poder criá-lo novamente.

Logo, o ser humano, em si, não pode ser considerado o problema. A superpopulação sim, é um problema e, a maneira como entendemos que deva ser o nosso viver, a partir de uma sociedade global de consumo de massa, nosso grande erro existencial.

Esse foco no ter ao invés do ser, não é possível de ser mantido, se oito bilhões de pessoas buscarem cada um ter seu próprio carro, casa e geladeira. Não há recursos naturais para tanto, nem bioenergias para mover tantos motores e iluminar tantas casas.

A saída, a solução deve ser uma reeducação e uma mudança cultural em direção ao Minimalismo Existencial, cujo foco claro deve ser:

a) Planejamento Familiar, com a redução do número de filhos por pessoa. 

b) Mudanças no padrão de consumo, com o abandono das concepções de usura e excessos atuais.

c) Mudanças no padrão da produção, com adoção de mecanismos efetivos de mitigação dos impactos.

d) Avanço na criação de uma sociedade de serviços, voltada ao desenvolvimento de atividades intelectuais, culturais e esportivas.

Só assim poderemos sobreviver nos próximos séculos, a partir dos erros já cometidos pela humanidade até o momento.

Essa é uma maneira pedagógica de ser atingir às demandas de qualidade de vida, que só será possível a partir de mudanças na maneira de viver, pensar, sentir, agir perante o uso dos recursos naturais.

Esse é o desafio a frente, criando novas formas de viver e materializar a vida, e mantendo a natureza em equilíbrio, pela redução dos impactos sobre ela.

Viver mais e melhor, com menos, esse é o lema do Minimalismo Existencial que queremos construir com a ajuda de todos.